quinta-feira, 16 de maio de 2013

O que a retirada dos seios de Angelina Jolie tem com sua vida?




O câncer de mama é uma das doenças que mais mata mulheres no mundo. A doença não tem prevenção, a única coisa que se pode fazer é detectá-la no começo e fazer o tratamento de forma rápida e certeira. A chance de cura é alta – chega a 95% - para mulheres que descobrem a doença no início.
A doença, além do peso na saúde, assusta as pessoas como nenhuma outra. Uma pesquisa divulgada pelo Data Popular em setembro de 2012 mostra que 60% das mulheres e 56% dos homens veem o câncer como a pior doença que se pode ter, à frente de enfarte, derrame, depressão e aids. Os motivos são a crença popular de que a doença mataria rápido, não teria cura e causaria muita dor.
O mapeamento genético é o exame da moda. E é realmente algo incrível. Seu DNA é estudado, quer dizer, um pequeno grupo de gens que já conhecemos, e você pode saber se tem predisposição de desenvolver alguma doença. É claro que as chances não são 100% e é por isso que uma parte da comunidade científica se preocupa com a realização desse mapeamento. Muitos especialistas acreditam que as pessoas não conseguirão entender que é apenas uma pista e não uma definição de que a doença se manifestará.
E é aí que entra Angelina Jolie. Ela é uma atriz famosa de Hollywood. É linda, casada com Brad Pitt, adotou diversas crianças, presta assistência a milhares de família em estado de miséria pelo mundo todo, é bem sucedida, culta e acabou de contar ao mundo que retirou as duas mamas porque seu mapeamento genético disse que ela teria 87% de chances de desenvolver a doença.
Bem, ela teria 87% de chances dentro dos gens conhecidos e estudados, os outros milhares de gens que foram deixados de lado poderiam dizer outras coisas. Mas quando você viu sua mãe lutar contra o câncer e morrer jovem, esses dados dizem coisas totalmente diferentes. O medo toma conta de você. E isso não há como não entender.
Os casos hereditários da doença representam apenas entre 5% e 10% dos casos da doença. Esse dado é tão importante porque mostra que qualquer mulher pode desenvolver a doença, não importa se alguém na família teve caso da doença ou não.
Tendo isso em vista, somado ao medo cada vez maior que temos das doenças, surge o ponto que acredito ser crucial: foi irresponsável escrever um artigo tratando a mastectomia preventiva como uma opção.
A retirada das mamas não é algo simples, deixa marcas físicas e emocionais, a recuperação é dolorosa e mexe com todos os sentidos da mulher. Eu não tive câncer, mas pessoas muito próximas a mim tiveram e nota-se a mudança em suas posturas, física e frente a vida, em sua relação com o corpo e com si mesmas. Muitas desses mulheres nunca mais se deixam ser vistas sem roupa, serem tocadas sexualmente ou bloqueiam a proximidade do parceiro.
O peso da retirada das mamas é tão grande que o fotógrafo David Jay criou uma série de imagens para fortalecer a autoestima de mulheres que passaram por essa cirurgia. Chamado de The Scar Project, ele retrata mulheres e suas cicatrizes como marcas da vitória sobre a doença.
O que mulheres ao redor do mundo todo guardarão na cabeça desse texto divulgado por Angelina Jolie é que mulheres fortes podem tomar esse tipo de decisão, que uma famosa retirou as mamas e não deixou o câncer chegar, que prevenção, de verdade, é retirar o órgão que pode vir a ficar doente. E quando você tem medo, todos esses pontos fazem sentido.
No fim do dia de ontem, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, se pronunciou sobre o caso pedindo cautela. "Existem algumas abordagens mais radicais e outras abordagens, apoiadas em estudos, que demonstram que talvez seja melhor acompanhar a paciente para não ter que fazer uma cirurgia. Uma mastectomia não é uma cirurgia qualquer: prevê riscos, pode ter infecção, a mulher que retira o seio pode ter impacto psicológico", disse.
Não podemos julgar a decisão de uma pessoa. O corpo só pertence a cada um de nós e apenas nós mesmo sabemos como a sombra de uma doença atrapalha nossa vida. Mas precisamos repassar a informação de que não é tão simples assim, de que o mapa genético não fala do seu corpo integralmente e que uma cirurgia, seja ela qual for, só deve ser feita quando muito necessário e de que, por toda a vida, Angelina terá de lidar com reposição hormonal e outros remédios indicados para quem passa por esse tipo de procedimento.
Existem médicos incríveis, mas também existem aqueles que não escolheram salvar vidas, apenas enriquecer e é deles que devemos ter medo. Uma mastectomia é uma cirurgia cara e deve dar algum dinheiro para a equipe que a realiza. Para ilustrar como as coisas podem ser tristes quando pautadas pelos motivos errados – a ganância, no caso -, temos o exemplo dos partos no Brasil.
A maior parte deles é feita por meio de cesáreas eletivas - com dia e hora marcada, sem que haja uma real necessidade disso – e a luta para mudar essa realidade é intensa - e para acabar com a violência obstétrica também. Grande parte dessas escolhas por uma cesárea eletiva são feitas baseadas em dinheiro. Não queremos virar um exercito de mastectomizadas com a desculpa de prevenção quando os interesses podem ser outros, queremos?
Cada caso é um caso, claro. Há mulheres que, sim, vão escolher esse caminho e sentir-se muito mais tranquilas, mas é importante lembrar que traumas e medos podem ser tratados com terapia, que prevenção é feita com exames periódicos e que seu corpo não precisa passar por intervenções agressivas sem uma real necessidade, comprovada 100%.
Fonte Yahoo - Por 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Uma ostra que não foi ferida não produz pérola…


Olá! Você sabe como uma pérola é produzida?
Se não, leia essa pequena história a seguir e então compreenderá a intenção deste blog.


Pérolas são produtos feitos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

As pérolas são feridas curadas.

Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada NÁCAR. Quando um grão de areia a penetra, as células do NÁCAR começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra que espera logo sair ou se livrar do incômodo.

Como resultado, uma linda pérola vai se desenvolvendo e se formando no seu interior. E uma ostra que não foi ferida, machucada de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida dolorida, mas cicatrizada…


O meu desejo, com esse blog, é de ajudar mulheres marcadas pelo tempo (e mocinhas apressadas), mas que ainda sonham com o casamento, porém ainda não acharam o companheiro ideal. Será pra essas mulheres 'pérolas' que quero incentivar a continuarem perseverantes e confiantes em Deus de que o grande amor vai chegar.

O caminho, às vezes, é longo e cansativo, mas eu sou testemunha viva de que, POR DEUS, VALE A PENA ESPERAR!

Jesus é o nosso refúgio!